sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Poesia e Património 2

CASITA DAS CAMPAS



Num lugar da nossa história,
Velando campas esquecidas,
Ao fundo do lugar, em glória,
Testemunha memórias idas.


O granito do alpendre discreto,
Ao largo de quelhas pisadas,
Vigia quem passa perto
Guarda as almas abandonadas.


Num confronto não perdido,
Virado para quem passa,
Luta com um cruzeiro polido
P’lo protagonismo da praça!


E nesse confronto infinito,
Sem perder a sua graça,
Resiste ao tempo o granito
E vence ao cruzeiro a praça.
JDUARTE

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